Avaliação da Flexibilidade


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A flexibilidade é um dos principais componentes da aptidão física, está relacionada ao desempenho e à saúde, e é definida como a amplitude máxima passiva fisiológica de um dado movimento articular. Considerando sua especificidade, a avaliação da flexibilidade deve contemplar diversos movimentos.

Ela pode ser definida como a amplitude máxima passiva fisiológica de um dado movimento articular. A flexibilidade corporal varia em função da idade, do gênero e do padrão de exercício físico regular. A flexibilidade não se apresenta de modo uniforme nas diversas articulações e nos movimentos corporais, sendo comum, em um dado indivíduo, que sua amplitude máxima seja boa para determinados movimentos e limitada para outros, representando o que se convencionou denominar especificidade da flexibilidade.

A avaliação da flexibilidade permite estabelecer parâmetros para prescrição de exercícios de alongamento, identificar grupos musculares com déficit de flexibilidade, além de possibilitar o correlacionamento entre dores músculo-articulares e encurtamento muscular.

Formas de medidas e avaliação da flexibilidade

Os métodos para avaliação da flexibilidade podem ser classificados em função das unidades de mensuração dos resultados em adimensionais, lineares e angulares.

Testes adimensionais

Testes em que não existe uma unidade de medida convencional, tal como ângulo e centímetros, para expressar o resultado obtido. Não dependem de equipamentos, utilizando-se unicamente de critérios ou etapas de análise pré-estabelecidas. Como exemplos deste tipo de teste são citados o teste de Carter e o flexiteste.

O teste de Carter avalia a mobilidade articular por um escore crescente variável de 0 a 9 pontos, atribuindo-se um ponto para a habilidade de realizar cada um dos seguintes movimentos: extensão passiva dos quirodáctilos mínimos além de 90°; posição passiva dos polegares à face “flexora” dos antebraços; hiperextensão dos cotovelos, além de 10°; hiperextensão dos joelhos, além de 10º e flexão do tronco, partindo da posição ereta, com os joelhos estendidos, de modo que as palmas das mãos repousem, facilmente, no solo.

O flexiteste consiste em medir a mobilidade máxima de 20 movimentos corporais, sem aquecimento prévio. Cada movimento é medido em uma escala de zero a quatro, no total de cinco níveis de flexibilidade.

O profissional que está realizando o teste, força o movimento nas articulações do paciente até o ponto máximo de amplitude, detectado pela resistência mecânica ao prosseguimento da execução ou pelo relato de desconforto. A medida é feita pela execução lenta do movimento até a obtenção do ponto máximo da amplitude e a posterior comparação entre os mapas de avaliação e a amplitude máxima obtida pelo avaliador no avaliado. O grau de flexibilidade é definido quando a amplitude alcançada é comparada com padrões de flexibilidade, que vão de zero (flexibilidade quase inexistente) a quatro (muito grande).


Os movimentos avaliados são: flexão e extensão do tornozelo; flexão e extensão do joelho; flexão, extensão, abdução e adução do quadril; flexão, extensão e flexão lateral do tronco; flexão e extensão do punho; flexão e extensão do cotovelo; adução posterior do ombro com 180º de abdução; extensão com adução posterior do ombro; extensão posterior do ombro; rotação lateral e medial do ombro com 90º de abdução.

Existe uma adaptação do flexiteste em que oito movimentos são avaliados: flexão, extensão e abdução do quadril, flexão e flexão lateral do tronco, extensão posterior e extensão com adução posterior do ombro, adução posterior a partir da abdução de 180° do ombro.

Criado e desenvolvido há mais de 25 anos, o Flexiteste tem sido amplamente aplicado no Brasil para a avaliação da flexibilidade. Inicialmente, por meio da realização de diversos cursos de extensão universitária e da inclusão do tópico em várias ementas de disciplinas de graduação e pós-graduação em Educação Física pelo país afora, ampliou-se o conhecimento e o uso do Flexiteste. 

Posteriormente, com a publicação de diversas pesquisas científicas e de várias defesas de dissertações e teses de pós-graduação utilizando o Flexiteste, o método foi se tornando cada vez mais conhecido. Todavia, foi principalmente com a publicação do livro do Flexiteste pela Human Kinetics, e com as suas versões posteriores em português e espanhol, que o método ampliou substancialmente o número de profissionais que o conhecem e o aplicam em diversos países do mundo. O livro original encontra-se disponível em mais de 160 bibliotecas universitárias dos países de língua inglesa, e tanto a versão inglesa como a espanhola estão disponíveis na National Library of Medicine de Bethesda.






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